domingo, 9 de dezembro de 2007

Fobias Famosas

Fizemos uma pesquisa sobre as fobias dos famosos para a elaboração dos marcadores de livros que usámos como brinde no dia 3 de Dezembro.

Decidimos publicá-las no blogue para todos os leitores que não tiveram oportunidade de estar presentes na nossa apresentação ou os que desejam vê-las novamente.

Sabia que…

A actriz Nicole Kidman tem fobia a borboletas desde a infância (entomofobia)?
“Salto de aviões, posso andar em cima de baratas, faço todo o tipo de coisas, mas não gosto do corpo das borboletas!”

Tobey Maguire, o actor que interpreta o Homem-Aranha, tem medo de alturas, ou seja, acrofobia?

Jennifer Aniston tem medo de andar de avião? Este tipo de fobia denomina-se aerodromofobia.

Johnny Depp e Daniel Radcliffe têm coulrofobia (medo de palhaços)?

Pamela Anderson sofre de isoptrofobia (medo de espelhos)?

O realizador Woody Allen tem claustrofobia (medo de locais fechados)?

A famosa apresentadora Oprah Winfrey, tem medo de balões de pastilha elástica?

Carmen Electra tem medo de água?

Madonna tem medo de trovoadas?

sábado, 8 de dezembro de 2007

Inquéritos

Com o objectivo de determinar a frequência de alunos com fobia social na Escola Secundaria Gabriel Pereira, escolhemos, aleatoriamente, alguns alunos para que inquiríssemos 50 alunos de cada ano lectivo, 25 raparigas e 25 rapazes.

Analisámos os resultados e pudemos tirar algumas conclusões…



Dos 150 alunos inquiridos, 50 de cada ano (10º,11º e 12º), 27% tem fobia social ou ataques de pânico quando se encontra sob o olhar crítico de outras pessoas, os restantes 73% não revelam existência de fobia social.













Dos 40 inquiridos que manifestaram ocorrência de fobia social, 62% são raparigas e 38% são rapazes.


Tanto a fobia social fraca como a moderada manifestam-se em 40% dos inquiridos fóbicos enquanto que a fobia social grave manifesta-se em 20% dos mesmos


O nosso inquérito foi baseado na Escala de Liebowitz para a Ansiedade Social.

O teste encontra se disponível na página: http://ansiedade.no.sapo.pt/teste_liebowitz.htm

Faça-o também e descubra se tem fobia social!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Fobias e Manias

Pensa que sabe muito sobre fobias? Quer resolver o nosso questionário e avaliar-se a si próprio?
FOBIAS E MANIAS


- Ficha de enriquecimento vocabular -

Descubra o significado de algumas fobias e manias, ligando as palavras contidas na coluna da esquerda aos elementos contidos na coluna da direita. Se necessário, recorra a um dicionário para esclarecer o significado dos vocábulos.






Agradecemos à professora de Português e presidenta do Conselho Pedagógico da nossa escola Ana Agoas, que gentilmente nos cedeu esta actividade.

P.S. As soluções deste exercício estarão disponíveis no blogue na primeira semana de Janeiro. Desta forma, todos os leitores que estiverem interessados em partilhar as suas respostas terão tempo de fazê-lo, utilizando para o efeito o espaço de comentários desta mensagem.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Fobia a Cobras

A fobia específica do tipo animal é a fobia mais comum na nossa população.


Encontrámos um teste que nos permite saber se temos fobia a cobras ou não. Quer experimentar?
Leia atentamente cada afirmação e imagine o que faria nas situações descritas, respondendo verdadeiro ou falso.
Aja com rapidez, não mude as suas respostas e não passe à frente de nenhuma frase.

  1. Evito acampar ou ir a parques porque podem existir cobras nas imediações.
  2. Se alguém menciona que existem cobras em algum lugar por perto, eu fico alerta e sinto-me nervoso(a).
  3. Se vir uma mangueira de relance fico assustado(a) ao pensar que pode ser uma cobra.
  4. Não gosto de ver imagens de cobras nas revistas.
  5. Se durante um filme aparecer a imagem de uma cobra a andar sobre uma pessoa, desvio o olhar.
  6. Não conseguia chegar ao fim de uma história se o enredo incluísse alguma coisa sobre cobras.
  7. O meu medo de cobras é igual ao das outras pessoas.
  8. As cobras são úteis porque podem oferecer a oportunidade de através do seu veneno ser preparado um soro antiofídico (anti serpentes) .
  9. Não gosto de observar as cobras num viveiro ou jardim zoológico, mesmo que considere os seus movimentos interessantes.
  10. Fico apavorado(a) se tocar com um pau numa cobra morta.
  11. Jamais iria para um curso de biologia se soubesse que teria de tocar em cobras para as estudar.
  12. Não consigo dormir se no meu quarto estiver uma fotografia ou um boneco em forma de cobra.
  13. Quando vejo uma cobra fico inquieto(a) e não consigo acalmar-me.
  14. Não consigo tocar num peluche com a forma de uma cobra.
  15. Se imaginar que dentro do meu armário está uma cobra fico apavorado(a).
  16. Aterroriza-me o simples pensamento de tocar numa cobra inofensiva ou num outro animal rastejante, como a minhoca.
  17. Estremeço só de pensar em cobras.
  18. A cobra é o animal que mais temo.
  19. Se encontrasse uma cobra em casa, provavelmente desmaiaria ou sairia a correr de casa.
  20. Tenho medo de todos os tipos de cobras.

Se respondeu em pelo menos 16 das afirmações verdade, provavelmente tem fobia a cobras. Partilhe o resultado connosco! Lembramos-lhe que pode fazê-lo anonimamente.



sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Fobias Específicas

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), actualmente as fobias afectam cerca de 400 milhões de pessoas em todo o Mundo.
O DSM IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - Fourth Edition) divide as fobias específicas em 5 grupos:

Ambiental: Compreende ataques de pânico relacionados com fenómenos naturais, tais como tempestades, vento intenso, escuridão…

Situacional: Exagerada ansiedade relacionada com situações ou lugares específicos, como ambientes fechados, elevadores, aviões…

Animal: Inclui os diferentes tipos de animais que existem, desde os domésticos (cães, gatos...), aos insectos, aracnídeos, selvagens (cobras, crocodilos…), etc.

Sangue, injecções, feridas e procedimentos médicos: Consiste no medo perante feridas, sangue e hospitais (odor, instrumentos, médicos…).

Outros tipos de fobias específicas: Existem outros estímulos que parecem inverosímeis, mas que podem transformar-se em fóbicos para algumas pessoas; exemplo: fobia a botões, ao vómito, a ruídos fortes, explosões…

Os termos das fobias específicas vêm de expressões ou conceitos de origem grega ou latina, equivalentes ao objecto ou à situação temida; exemplo: acrofobia (medo das alturas).

Curiosidade: O imperador romano Júlio César tinha uma fobia específica do tipo ambiental, tinha medo do escuro e da noite.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Tipos de Fobias

"Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não pareçam o que são."
Miguel de Cervantes - Dom Quixote
Actualmente as fobias encontram se divididas em três grupos:

Agorafobia: ansiedade e angústia experimentada pelo indivíduo quando se encontra perante aglomerações e locais públicos, principalmente espaços abertos.
As pessoas que apresentam este tipo de fobia sentem que não conseguem sair destas situações nem obter ajuda para o mesmo efeito.

Fobia social: é caracterizada pelo medo persistente e desproporcionado sentido em situações onde o sujeito está exposto aos olhares de outras pessoas ou às suas avaliações e criticas. Estes indivíduos não só têm ataques de pânico durante as situações fóbicas como também os têm por antecipação, quando imaginam a situação, dando origem ao evitamento das mesmas.

Fobia específica: é explicada como uma ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a uma situação ou objecto temido. A presença deste tipo de fobias nas pessoas está habitualmente relacionada com acontecimentos traumáticos relacionados com o objecto ou situação fóbica.

Curiosidade: A palavra Fobia deriva do nome grego Phobos, a deusa do medo.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

3 de Dezembro

Para antecipar o Natal, no dia 3 de Dezembro pelas 10 horas vamos estar no polivalente da Escola Secundária Gabriel Pereira a divulgar o nosso projecto. Vamos ter surpresas! Não percam!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Fobias

"A única coisa de que devemos ter medo é do próprio medo."
Franklin D. Roosevelt

É importante que saibamos distinguir medo de ansiedade: no caso da ansiedade a origem do perigo surge em grande parte de algo que ainda não aconteceu, sendo uma expectativa não reconhecida, proveniente fundamentalmente do foro psicológico, de uma má interpretação face à situação. Enquanto que o medo é uma reacção emocional adaptativa, tem um papel importante para a nossa sobrevivência.


As fobias consistem em reacções de medo persistentes e irracionais em relação a um objecto ou a uma situação particular que provoca uma ansiedade imediata e previsível, acompanhada por sintomas ansiosos tal como palpitações, falta de ar, sudação e sentimentos de pânico.

Nas fobias o medo transforma-se em ansiedade crescente quando o indivíduo é exposto ao estímulo fóbico, levando-o a procedimentos de evitamento desse estímulo.
É por esta razão que ao longo do nosso blog vamos tentar sensibilizar os nossos leitores para as dificuldades que as pessoas com esta patologia passam e de como o seu quotidiano é afectado.

Curiosidade: Freud foi o primeiro psicanalista a estudar casos de pessoas com fobias.

Poema pouco original do medo

O medo vai ter tudo
(...)
Vai ter olhos onde ninguém o veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no teto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos
(...)
Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)
O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos
Alexandre O'Neill

domingo, 21 de outubro de 2007

O medo

"De todas as paixões, o medo é aquela que mais debilita o bom senso".
Jean Retz


medo [e] s.m. 1 sentimento de inquietação que surge com a ideia de um perigo real ou aparente; 2 terror; susto; 3 receio; temor.

O medo caracteriza-se por uma resposta emocional desencadeada por um estímulo que representa um perigo reconhecido como consciente e de origem externa.

O medo é sempre uma experiência subjectiva que pode ir desde a simples apreensão e inquietação até ao terror intenso. Esta emoção não deve ser considerada de forma depreciativa, pois pode ajudar a defender o indivíduo de ocorrências perigosas. É útil, por exemplo, alguém ter medo de atravessar uma rua com muito trânsito e observar primeiro se passam carros, pois essa atitude pode evitar que seja atropelado.